jueves, 23 de marzo de 2017

1979 Irmãos Coragem telenovela brasileira 1995

Irmãos Coragem é uma telenovelabrasileira produzida e exibida pela Rede Globo de 2 de janeiro a 1 de julho de 1995, às 18 horas em 155 capítulos,substituindo Tropicaliente e sendo substituída por História de Amor.Foi a 47ª "novela das seis" exibida pela emissora.
Escrita por Dias GomesMarcílio Moraes, Antônio Mercado e Margareth Boury com a colaboração de Ferreira Gullar e Lílian Garcia, direção de Luiz Fernando Carvalho e Mauro Mendonça Filho, substituído por Reynaldo BouryAry Coslov e Carlos Araújo (a partir do capítulo 80) com o núcleo de Paulo Ubiratan. A obra é um remake da telenovela original de Janete Clair, exibida em 1970 na faixa das 20h.
Sinopse
A luta pela liberdade e contra a opressão é o eixo desse folhetim, que conta a história dos irmãos Coragem: João (Marcos Palmeira, Jerônimo (Ilya São Paulo) e Duda (Marcos Winter), filhos de Sinhana (Laura Cardoso). Na fictícia cidade de Coroado, João encontra um enorme diamante. Por causa disso, os três irmãos passam a ser perseguidos pelo poderoso coronel Pedro Barros (Cláudio Marzo), dono de quase todos os garimpos da região.
João e a filha do coronel, Lara (Letícia Sabatella), vivem uma intensa paixão. A moça tem múltipla personalidade. A tímida e recatada Lara se alterna com a sensual Diana e com Márcia, uma mulher equilibrada. Isso acaba por confundir João, que se sente atraído pelas três. O ódio de Pedro Barros pelos irmãos cresce quando ele descobre a relação entre sua filha e João, que decide pegar em armas na luta contra o autoritarismo do coronel.
Jerônimo, por sua vez, encontra no movimento político de oposição uma saída para dar fim aos desmandos de Pedro Barros. Embora viva um amor proibido pela irmã de criação, a índia Potira (Dira Paes), casada com o ciumento promotor público Rodrigo César (Giuseppe Oristanio), de quem se acaba divorciando, ele se liga a Lídia Siqueira (Isabela Garcia), filha de um político local. Na segunda versão, o destino de Jerônimo e Potira foi alterado. Em vez de morrerem em um tiroteio, como na primeira versão, eles conseguem fugir ao pular em um rio. Como estão feridos, são dados como mortos, mas seus corpos não são encontrados. Sinhana diz ter sonhado com o casal em um veleiro, deixando abertura para o público concluir que eles possam ter sobrevivido.
O terceiro irmão, Duda, deixa a cidade de Coroado para fazer fama como jogador de futebol no Rio de Janeiro. Depois, de volta a Coroado, reencontra-se com Ritinha (Gabriela Duarte), que sempre foi apaixonada pelo jovem. Acabam por se envolver, a tensão entre eles cresce quando a moça engravida e os pais dela obrigam-no a casar. De volta à cidade grande, a rápida ascensão do craque do Flamengo leva-o a se ligar à exuberante, sensual e insinuante Paula (Rita Guedes) e a deixar para trás seu verdadeiro amor.


































Em 1995, em comemoração aos 30 anos da Rede Globo, foi escolhido fazer o remake de Irmãos Coragem, a qual foi um dos maiores sucessos de Janete Clair. A telenovela original marcou a história da teledramaturgia brasileira.

Gravação

As cenas externas foram gravadas no municípiofluminense de Sapucaia e em garimpos do município mineiro de Diamantina. O barroco mineiro teve grande influência na estética da telenovela. Produção de arte, figurinos e cenários espelhavam esse estilo.Foram criados e utilizados cerca de 3.500 figurinos para os diferentes núcleos da história.O cenógrafo Mário Monteiro supervisionou a construção de um cassino de 500m² para as gravações da telenovela.
Um mês depois da estreia, Mauro Mendonça Filho, que era um dos assistentes do diretor geral da telenovela, Luiz Fernando Carvalho, foi demitido por divergências com o diretor da CGP (Central Globo de Produção), Mário Lúcio Vaz. Sua saída causou um mal-estar entre atores, produtores e diretores e um problema para Carvalho, pois Mendonça Filho iria substituí-lo na direção geral da telenovela. Luiz Fernando Carvalho também se havia desentendido com a produção e foi substituído por Reynaldo Boury, que havia trabalhado como diretor de imagem da novela original, em 1970. O autor Dias Gomes acusou Luiz Fernando de ter alterado o ritmo e a linguagem da história.Ao assumir a direção geral de Irmãos Coragem, Carvalho havia acertado que, por volta do capítulo 60, sairia para cuidar dos preparativos da produção e direção da próxima telenovela da Globo, O Rei do Gado, de Benedito Ruy Barbosa, mas deixou a trama no 55º capítulo.Antes de sua saída, Carvalho tentou com a direção da Globo uma solução para a crise, que permitisse a continuidade de sua estética cinematográfica, de passeios de câmeras, com planos longos e detalhistas inspirados no cinema. Existia muita insatisfação no elenco devido à mudança.Com isso, voltou a estética tradicional, com planos mais estáticos e cortes secos, que foi capitaneada pelo diretor do núcleo de telenovelas, Paulo Ubiratan, um dos responsáveis pela demissão de Mendonça Filho.
Mudanças no remake em relação ao original também aconteceram, diferentemente da primeira versão, em que os personagens Jerônimo e Potira morreram no último capítulo, nessa segunda versão seus destinos foram alterados: os dois terminaram num veleiro, sem que o público soubesse se escaparam com vida e foram felizes para sempre.
Gabriela Duarte viveu a mesma personagem que sua mãeRegina Duarte, vivera em 1970: Ritinha. O mesmo ocorreu com Maurício Gonçalves, que viveu Brás Canoeiro, personagem de seu paiMilton Gonçalves, na primeira versão. Como homenagem, o diretor Luiz Fernando Carvalho convidou alguns atores da primeira versão da telenovela para fazer pontas no remake, contracenando com os personagens que interpretaram na década de 1970Regina Duarte aparece em uma cena ao lado de Ritinha, interpretada por sua filha, e Cláudio Cavalcanti gravou como o motorista de ônibus que leva Jerônimo, personagem de Ilya São Paulo, para o Rio de Janeiro. O papel do vilão Pedro Barros foi dado a Cláudio Marzo, que na trama original interpretara o jogador Duda. Outros atores que trabalharam na primeira versão de Irmãos Coragem, como Lúcia AlvesDary Reis e Zilka Sallaberry, também fizeram participações especiais no remake.
Elenco
AtorPersonagem
Zaira ZambelliManuela
Via NegromonteDomingas
Suzana FaíniDalva
Rita GuedesPaula
Reynaldo GonzagaLourenço / Bianchini
Orlando VieiraSebastião Coragem
Nelson XavierPadre Bento
Murilo BenícioJuca Cipó
Maurício GonçalvesBraz Canoeiro
Maria Helena VelascoIndaiá
Marcos WinterEduardo Coragem (Duda)
Marcos PalmeiraJoão Coragem
Marcelo EscorelErnani
Luiz MagnelliPrefeito
Luiz Antônio PilarJesuíno
Lilian ValeskaCarmem
Letícia SabatellaMaria de Lara Barros/Diana/Márcia
Laura CardosoSinhana Coragem
Lamartine VieiraAntônio
Jorge CherquesSouza
Jonas BlochSiqueira
Jackson AntunesDelegado de polícia Diogo Falcão
Isabela GarciaLidia Siqueira
Ilya São PauloJerônimo Coragem
Giuseppe OristânioPromotor público Rodrigo César
Gabriela DuarteRita de Cássia Maciel (Ritinha)
Flávio GalvãoDelegado de políca Gerson Louzada
Fernanda LoboMargarida
Emiliano QueirozDr. Maciel
Eliane GiardiniEstela
Dira PaesPotira
Denise MilfontCema (Iracema)
Daniele RodriguesDeolinda
Cosme dos SantosNeco
Cláudio MarzoCoronel Pedro Barros
Chico TenreiroGentil
Chico de AssisJagunço
Elenco de apoio
Irmãos Coragem
Logotipo da telenovela
Informação geral
FormatoTelenovela
GêneroAventura
Drama
Romance
Duração45 minutos
Criador(es)Dias Gomes
Marcílio Moraes
Ferreira Gullar
Margareth Boury
Baseado emIrmãos Coragem de Janete Clair
País de origem Brasil
Idioma original(português brasileiro)
Produção
Diretor(es)Luiz Fernando Carvalho
Mauro Mendonça Filho
Reynaldo Boury
Ary Coslov
Carlos Araújo
ElencoMarcos Palmeira
Ilya São Paulo
Marcos Winter
Letícia Sabatella
Gabriela Duarte
Dira Paes
Cláudio Marzo
Eliane Giardini
Via Negromonte
Murilo Benício
Denise Milfont
Maurício Gonçalves
Laura Cardoso
Marcelo Escorel
Reinaldo Gonzaga
ver mais
Tema de abertura"Irmãos Coragem", Milton Nascimento
Exibição
Emissora de televisão originalBrasil Rede Globo
Formato de exibição480i (SDTV)
Transmissão original2 de janeiro - 1 de julho de 1995
N.º de capítulos 155

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*T E L E N O V E L A*

Una telenovela es un género televisivo producido originalmente en varios países de América Latina, cuya principal característica es contar desde una perspectivamente básicamente melodramática una historia de amor a lo largo de varias decenas de capítulos (usualmente más de 100) y que casi siempre tiene un final.

Durante el trayecto de la misma, los personajes principales (un galán y una damita joven) sufren los embates de uno o varios villanos (generalmente una novia despechada, un madre celosa o un padre despótico), que se ve coronada con la felicidad en el último minuto del capítulo final, hasta el cual se sucede una innumerable cantidad de peripecias. Esencialmente de carácter sentimental, con intrigas, engaños y confusiones.

Con los años han ganado más acción e incorporado elementos de otros 'géneros' (como el policíaco, la comedia, el thriller e incluso la ciencia ficción).

El argumento base de la telenovela es el de la ascención social que, generalmente, se da por medio del matrimonio (aunque también ha habido muchas en que la protagonista luego de ser seducida y abandonada, logra revertir su penosa situación y triunfa a costa de mucho esfuerzo y dedicación - sirviendo así de ejemplo, sobre todo, para las amas de casa y las mujeres que hasta los años 80, eran el público fundamental de estas producciones; pero hace un par de décadas amplios segmentos masculinos consumen seriales de esta clase).

En la telenovela clásica, generalmente hay un amor imposible, un/a hijo/a abandonado/a (casi siempre un/a heredero/a de una abultada fortuna), y grandes secretos del pasado que, al revelarse, cambian el curso de la historia rectificando fatales errores e injusticias.

La telenovela moderna ha abortado temas tan polémicos y peliaguados como el cáncer, las drogas, la homosexualidad y el crimen. También, por su gran matiz prescriptivo, promueven sensibles cuestiones sociales.

Aunque muchos lo cuestionen, la telenovela se ha vuelto patrimonio de la cultura latinoamericana (sobre todo donde mayor sofisticación ha alcanzado, como en Brasil). Pero su finalidad básica no es educar, como algunos pretenden, ya que es un programa de neto entretenimiento y que surgió más por estímulo de las jaboneras que por una necesidad recreativa o cultural.

El género nació en la radio, específicamente en Cuba, donde salieron al aire los primeros seriados radiales.
Cuando nace la TV en América Latina, especialmente en Cuba y Brasil (otoño de 1950), el género es automáticamente importado al nuevo medio. La primera telenovela latinoamericana parece ser la brasileña Tu vida me pertenece (Sua vida me pertence, en port.), realizada por TV Tupi de São Paulo. Empezó el 21 de diciembre de ese año, con capítulos de 20 minutos y 3 veces por semana.

La cubana Senderos de amor, estrenada el 1ro de octubre de 1952, por CMQ-TV parece haber sido la segunda propuesta del género en el continente, a la cual siguió una estela de historias que para 1958 ya eran 15 por año, sólo en el antes mencionado Canal 6 (CMQ) .

Erróneamente, se da a México la paternidad de la telenovela. No es hasta el 9 de junio de 1958 que se emite, en vivo, por Telesistema Mexicano (TSM, Canal 4) Senda prohibida, de Fernanda Villeli, en Su Telenovela Colgate, diariamente a las 6.30 p.m.

Otras novelas que precedieron a Senda... fueron La criada de la granja (1954, Televisa, hoy Venevisión), Ante la ley (22 de agosto de 1955, Puerto Rico) ,La esquina (1955), escrita por Román Chalbaud, y transmitida por Radio Caracas Televisión y producida por Colgate-Palmolive,
El 0597 está ocupado es considerada la primera telenovela colombiana /1959/,Vila Faia primera telenovela portuguesa /RTP 1982/,
“Magdalena de la calle” primera telenovela paraguaya /1978/, Bar Cristal primera telenovela peruana /1959/,
1967 - CHILE: La chica del bastón , realizada por PROTAB, se convierte en la primera telenovela chilena,

Si bien son temáticamente parecidas a las soap operas de la televisión anglosajona, a diferencia de éstas, la telenovela latinoamericana tienen un número limitado de episodios, no pasando normalmente de alrededor de cien o pocos cientos y de una duración de aproximadamente seis meses a un año como máximo. En casos excepcionales su duración se puede extender a dos e incluso tres años, con la salvedad de las telenovelas de producción española, en las cuales la duración indefinida sí es lo habitual.Es también conocida como Tele-romance, llamada novela de TV o simplemente novela en Brasil, Tele-teatro o tira en Argentina, Culebrón (por su larga duración) en España y Venezuela, Seriado (por la cronología) en Colombia y Teleserie (porque la comedia o la acción es mayor al romance) en Chile y en zonas de Perú y Bolivia y comedia en Uruguay.

Telenovela es una palabra de origen castellano, especialmente del español hablado en Cuba, precursor de este género audiovisual que se inspiró en las radionovelas. El término es el resultado de la fusión de las palabras: tele (de televisión) y novela (el género literario romántico).

Telenovela é uma história de ficção desenvolvida para apresentação na televisão. Ela tem a característica de ser dividida em capítulos, em que o seguinte é a continuação do anterior. O sentido geral da trama é previsto inicialmente, mas o desenrolar e o desenlace não. Durante a exibição – que pode levar de seis a dez meses, em episódios diários –, novos rumos e personagens podem ser inseridos.Portugal é um grande produtor de telenovelas, onde se destacam as telenovelas produzidas pela TVI e da RTP, que já são exportadas para vários países e possuem uma qualidade estética e literária incrível. A primeira novela portuguesa foi Vila Faia da RTP/1982/.

Antes de cada capítulo de uma telenovela, é exibido um pequeno clipe audiovisual chamado abertura ou genérico contendo imagens relacionadas à temática da história; música de fundo; créditos de atores, diretores e autores da obra. Em alguns casos, esta abertura é exibida somente após o primeiro bloco da telenovela, ficando entre este primeiro bloco e o primeiro intervalo comercial. Trechos das aberturas também são exibidos como vinhetas de "estamos apresentado" e "voltamos a apresentar" no início e no fim dos intervalos comerciais e como encerramento, onde são exibidos créditos de produção como câmeras e produtores.

A ordem dos créditos exibidos numa abertura não é obrigatória e varia de acordo com cada produção, mas é comum que seja exibido primeiro o nome dos autores seguidos pelos protagonistas e antagonistas, núcleo central, apresentando (novos atores), atores convidados, crianças, participações especiais e por fim os colaboradores, os diretores, o diretor principal e o diretor de núcleo. O título da novela é comumente exibido no término da abertura, mas há também ocasiões em que é exibido tanto no início quanto no fim ou até mesmo somente no início ou no meio da abertura.

Já nos encerramentos, a ordem é: Elenco de apoio (atores com baixa participação nas novelas), autorização especial (geralmente vinda do SATED), equipe técnica (ordem variada), gerência de produção e, por último, marcas que anunciaram "merchandising" e a realização (logomarca, site da novela, ano de produção e razão social da emissora).

Em Portugal e países lusófonos de África as aberturas tem o nome de "Genérico" e possuem duração variada de 50 segundos à 1 minuto.

A palavra telenovela é uma palavra de origem castelhana, particularmente do espanhol falado em Cuba, país precursor desse gênero audiovisual que foi inspirado nas radionovelas. O vocábulo é fruto da fusão das palavras: tele (de televisão) e novela, que em espanhol é o mesmo que romance em português.

Devido a sua longa-duração, há quem aponte uma pretensa contradição em sua denominação, ao dizer que as telenovelas deveriam se chamar "telerromances". Porém, para a língua portuguesa, o gênero literário novela distingue-se do romance não pelo seu tamanho, mas pela forma como os eventos se sucedem na narrativa e pela abordagem folhetinesca da sua escrita.

A matriz original do termo mostrou ser forte a ponto de conseguir legitimidade em outros idiomas, como o russo, que preferia a palavra 'serial', para designar os folhetins audiovisuais.

A fala cotidiana em países como Brasil, Portugal e a própria Cuba, aceita a forma abreviada de 'novela' para chamar a obra audiovisual. Porém o termo "telenovela" é preferível a fim de distinguir a obra audiovisual da literária.