sábado, 11 de marzo de 2017

1972 Saramandaia telenovela brasileira 2013


Saramandaia é uma telenovela brasileira produzida pela Rede Globo e que foi exibida no horário das 23 horas entre 24 de junho e 27 de setembro de 2013, em 56 capítulos.Foi a  "novela das onze" exibida pela emissora.
Livremente inspirada na obra de Dias Gomes, foi escrita por Ricardo LinharesNelson NadottiAna Maria Moretzsohn e João Brandão, tendo direção de Natália Grimberg, Adriano Melo, Oscar Francisco e Calvito Leal , direção geral de Denise Saraceni e Fabrício Mamberti e direção de núcleo de Denise Saraceni.
Em 2015, é lançada pela Globo Marcas em DVD.
Sinopse
A história se situa no fictício município de Bole-Bole, que passa por um plebiscito para a mudança do nome. O movimento é encabeçado por duas facções: os tradicionalistas, liderados pelo ex-prefeito Zico Rosado (José Mayer), seu afilhado Carlito Prata (Marcos Pasquim) e pelo Professor Aristóbulo (Gabriel Braga Nunes), que usam argumentos históricos para manter o nome da cidade; e do outro lado, os mudancistas, liderados pelos jovens da cidade, sendo que foi o vereador João Gibão (Sérgio Guizé) quem começou com a ideia, quando sonhou que a cidade teria que mudar seu nome para Saramandaia, dando início a um novo tempo.
Além da disputa pelo nome da cidade, outras tramas se desenrolam, como a guerra entre as famílias Vilar e Rosado. A primeira tem como patriarca Tibério Vilar (Tarcísio Meira), um homem sério, foi um bravo coronel no passado que agora está preso literalmente às raízes que cresceram em seus pés de tanto ele ficar sentado. O que ninguém sabe é que Tibério teve um caso na juventude com a misteriosa Candinha Rosado (Fernanda Montenegro), matriarca da família rival, que também já foi uma mulher forte que se pôs a frente pelos Rosado, mesmo hoje já estando quase caduca. Candinha é mãe de Zico Rosado, o poderoso ex-prefeito de Bole-Bole que lidera o partido tradicionalista para manter o nome da cidade, fundado pela sua família. O que ele esconde é que teve no passado um intenso relacionamento com Vitória Vilar (Lília Cabral), filha de seu arqui-inimigo Tibério Vilar, mas, pensando que o relação não podia dar certo, Vitória abandonou Zico para recomeçar sua vida em outro lugar. Zico então acabou se casando com Helena (Ângela Figueiredo), com quem teve os filhos Zé Mário (Zack Grabeel), já falecido, e Laura (Lívia de Bueno), a quem rejeita. Já Vitória, mudou-se para São Paulo, onde casou-se e teve os filhos Tiago (Pedro Tergolina), Pedro (André Bankoff) e Zélia (Leandra Leal), sendo que estes dois últimos preferiram morar com o avô em Bole-Bole, onde se tornaram mudancistas ferrenhos.
Uma reviravolta acontece quando, depois de 30 anos, Vitória retorna à Bole-Bole com Tiago. Acontece que muita coisa mudou: depois de ser abandonado por Vitória, Zico alimentou um ódio incessante pela família Vilar, e culpou Tibério pela morte de seu primeiro filho Zé Mário. Algo peculiar em Zico é que sempre que ele fica nervoso, costuma pôr formigas pelo nariz, mas parece não se incomodar com isso. Ele também detesta os filhos de Vitória, principalmente pelo fato deles liderarem o movimento para a mudança de nome da cidade. Mas, o que Vitória nunca contou a ninguém é que sua primeira filha Zélia é na verdade fruto de seu relacionamento com Zico, gerando muitos conflitos na trama desde então.
Tudo se complica mais ainda quando Tiago, filho mais novo de Vitória, passa a ter um caso com Stela (Laura Neiva), neta de Zico Rosado, filha do falecido Zé Mário. Este morreu quando Stela ainda era bebê, e ela também acredita que sua mãe morrera no parto. Mas, tudo muda com a chegada de Risoleta (Débora Bloch), uma mulher provocante que retorna a Bole-Bole depois de anos para acertar contas com Zico Rosado. Acontece que Risoleta é a verdadeira mãe de Stela, e veio para reaproximar-se dela, depois de ter se arrependido por ter aceitado o dinheiro oferecido por Zico para se afastar de sua filha há muitos anos atrás. Risoleta é dona de uma pensão muito frequentada pelos homens de Bole-Bole, e por isso vive sendo perseguida pelas beatas moralistas da cidade: a implicante Maria Aparadeira (Ana Beatriz Nogueira), e suas amigas, Fifi (Georgiana Góes) e a esganada Dona Redonda (Vera Holtz), uma mulher enorme que está prestes a explodir de tanto comer. O que Risoleta não esperava é que, paralelamente a isso tudo, se apaixonaria pelo misterioso Professor Aristóbulo, um homem sombrio e muito tradicional, que diz não dormir há mais de 10 anos. O que ele esconde de todos é o fato dele se transformar em lobisomem toda noite de quinta para sexta.
João Gibão é um dos líderes dos mudancistas, um moço tímido mas muito sonhador. Uma das características mais peculiares em Gibão é sua excêntrica corcunda nas costas que não revela para ninguém, nem mesmo para sua namorada Marcina (Chandelly Braz), esta filha de Maria Aparadeira e Seu Cazuza, que não aprovam o namoro da filha com o "esquisito". A verdade é que ele possui um belo par de asas nas costas, sendo que sua mãe, Leocádia (Renata Sorrah), é a única que sabe sobre isso, pois nem mesmo seu irmão Lua Viana mantém grandes intimidades com Gibão. Lua é o prefeito de Bole-Bole, mas prefere não aderir a nenhum "partido", e por isso se mantém neutro com a questão da mudança de nome.
Segundo o resultado do plebiscito, "Saramandaia" vence "Bole-Bole" numa diferença de 7 votos, para o desagrado dos bole-bolenses mais tradicionalistas. Além de tudo isso, a cidade é abalada com a explosão de Dona Redonda, que acontece no meio da praça depois que ela descobre sobre as asas de Gibão. Outro acontecimento emblemático ocorre quando o relacionamento de Stela e Tiago é revelado, e as duas famílias se reconciliam, quando Tibério e Candinha enfim se reencontram e se transformam em uma só árvore. Depois que todos descobrem definitivamente o segredo do Professor Aristóbulo, ele passa a ser vítima de preconceito na cidade pelo fato de ser um lobisomem. Mas, depois de passar a noite com Risoleta ele finalmente consegue dormir e inclusive passa a controlar sua transformação. Depois de tantas desavenças, no casamento de Gibão e Marcina inusitadamente Zico Rosado aparece para atirar em Gibão, mas a bala acaba atingindo Marcina. É nesse momento em que Gibão finalmente revela suas asas e salva Marcina, quando sobrevoa a cidade voltando no tempo e impedindo o tiro. Todos também se impressionam quando nasce o filho de Zélia com Lua, que vem ao mundo com um par de asas parecidas com as de Gibão. Depois de descobrir ser pai de Zélia, Zico rapta o bebê para torná-lo o mais novo herdeiro dos Rosado, mas Vitória acaba se sedendo para Zico para poupar a vida de seu neto. Zico e Vitória acabam morrendo soterrados quando a mansão dos Rosado desaba por causa do imenso formigueiro que se formou nas paredes da casa. Na última cena, João Gibão sobrevoa a cidade representando a liberdade e o início de um novo tempo.



































Elenco
Ator/AtrizPersonagem
Lília CabralVitória Vilar 
José MayerZico Rosado
Leandra LealZélia
Sérgio GuizéJoão Gibão
Chandelly BrazMarcinha
Fernando BeloLuís Viana/ Lua
Vera HoltzDona Redonda
Dona Bitela
Débora BlochRisoleta
Matheus NachtergaeleSeu Encolheu
  • A cena que marcou a novela foi a explosão da dona Redonda (Vera Holtz). A cena foi ao ar no capítulo 44, exibido em 05 de setembro de 2013.
  • Mesmo com baixa audiência, era um dos assuntos mais comentados no Twitter.
  • A novela foi homenageada no especial Show 50 anos. O cantor Ednardo cantou a música "Pavão Misterioso", tema de João Gibão (Sérgio Guizé) e uma atriz se vestiu de Dona Redonda.
  • Manoel Carlos revelou que a novela que mais marcou a Globo foi "Saramandaia", ele disse Pela criatividade, humor refinado e oportuno, um retrato do Brasil desde sempre e para sempre. Salpicada de cenas inesquecíveis.

A maioria dos efeitos é feita por meio de computação gráfica. É assim com a transformação do professor Aristóbulo, vivido por Gabriel Braga Nunes, em lobisomem, com as formigas que saem do nariz do fazendeiro Zico Rosado, de José Mayer, com o coração que sai pela boca do farmacêutico Cazuza, interpretado por Marcos Palmeira e as asas de João Gibão (Sérgio Guizé).
"Utilizamos uma tecnologia trazida da Califórnia (EUA). Fizemos uma malha virtual que, com composições 3D, imprime o máximo de realismo possível, sempre casando efeito mecânico com digital", conta Mamberti. Os efeitos são inseridos às cenas rodadas, realizadas pelos atores em fundos verdes. Isso obriga a equipe a trabalhar com antecedência média de duas semanas.
"É tudo virtual, mas tem de ser crível", reforça o diretor geral Fabrício Mamberti. A cena do personagem vivido por Sergio Guizé marca o desfecho da trama, e sua edição foi feita por profissionais da emissora, que desenvolveram a tecnologia a partir de uma parceria com o Institute of Creative Technology, de Los Angeles. "Nós desenvolvemos os softwares. Não há formação universitária para isso. Aqui, somos engenheiros de computação e também há um arquiteto trabalhando conosco", explica Pablo Bioni, do departamento de pesquisa de efeitos visuais. Em um prédio silencioso, cheio de corredores escuros e em meio ao vai e vem de artistas no Projac, zona oeste do Rio, 14 profissionais dedicaram-se às imagens de "Saramandaia" desde outubro de 2012, oito meses antes de a novela ir ao ar. A primeira etapa foi criar a cidade virtualmente. "Marcamos todos os planos e as posições de câmeras que faríamos. Não poderíamos perder tempo", relembra Mamberti.
No começo de 2013, Vera Holtz, Gabriel Braga Nunes e Sergio Guizé, respectivamente, Dona Redonda, o lobisomem Aristóbulo e João Gibão, foram a Los Angeles e passaram por um scanner, procedimento comum em produções de Hollywood como "O Homem de Aço". Com as imagens dos corpos no s computadores, a equipe do Brasil criou os efeitos sobrepostos nos atores ou totalmente virtuais.
Nas sequências em que Aristóbulo se transforma em lobisomem, por exemplo, parte dos efeitos é feita a partir de imagens do ator. Em seu rosto, foram adicionados pelos, e seus olhos tiveram as cores alteradas. Entretanto, nas cenas em que o personagem se mexe na tela, tudo é feito digitalmente. "Se um efeito não funciona, vou para outro detalhes (da anatomia)", conta Bioni.
Em outras cenas, o elenco atua com poucas peças no cenário e o restante é inserido em 3D. Para a cena do capítulo final, em que a casa de Zico Rosado (José Mayer) desaba, os móveis foram gravados previamente, e o ator entrou num estúdio sem nenhum objeto, com fundo de chroma key (painel que permite que as imagens sejam inseridas posteriormente). Por meio de computação, o teto começará a ruir em meio a uma colagem.
Um dos desafios de pós-produção é o render, etapa em que os computadores processam os efeitos no vídeo. "Tem cena que leva um dia nisso. Temos cem máquinas para fazer o render", entrega Eduardo Halfen, produtor executivo de efeitos visuais. Segundo Fabrício Mamberti, apesar de toda a movimentação e desenvolvimento de tecnologia, os efeitos são um bom negócios. "É sete vezes mais barato do que gravar em uma locação. Isso amplia o lado criativo", diz.

Os efeitos especiais de Saramandaia são um show à parte dentro da trama das 11. Para realizar esse espetáculo que encanta o público, a emissora não poupou investimentos. O processo de caracterização dos personagens começou a ser desenvolvido no fim de 2012 e contou com a consultoria do maquiador inglês Mark Coulier, que ganhou o Oscar 2012 por seu trabalho no filme A Dama de Ferro, protagonizado por Meryl Streep. O diretor-geral da novela, Fabrício Mamberti, e a figurinista Gogóia Sampaio, que desvendam os segredos desse universo. "O trabalho do Mark no filme nos impressionou muito, por isso o convidamos. Ele esteve conosco aqui por alguns dias nos prestando consultoria e acompanhando o trabalho da nossa equipe de caracterização e efeitos especiais", contou Gogóia.Além disso, a mesma equipe que cuidou dos efeitos especiais da franquia Harry Potter, foi contratada quase que exclusivamente para o personagem de Gabriel Braga Nunes.
A cidade de Bole-Bole está localizada na zona canavieira do estado de Pernambuco. As placas na estrada indicam o caminho, mas seu C.E.P. é fictício. Bole-Bole situa-se no interior da região nordeste por causa das dunas nos arredores da cidade com pequenas lagoas que lembram os Lençóis Maranhenses. Se a arquitetura fosse uma pista, construções barrocas, góticas, em art déco e vanguardistas não ajudariam. As antigas ruínas da cidade indicam qualquer coisa, menos que o lugar parou no tempo. Computadores, tablets e smartphones mostram que, se até a modernidade a encontrou no mapa, não deve ser tão difícil chegar a Bole-Bole. Aparentemente é vizinha da também fictícia Serro Azul, que segundo os personagens é uma cidade maior do qual Bole-Bole é dependente.
Aspectos modernos como a presença dos mais recentes aparelhos eletrônicos utilizados pelos personagens podem ser notados, constatando que a trama é mais ou menos contemporânea. Porém, também existem referências antigas, como o estilo das construções arcaico de Bole-Bole além de ocupações não tão frequentes nos dias de hoje como a do Professor Aristóbulo, que é diretor de um centro cívico, e a de Maria Aparadeira que realiza partos em casa.
Saramandaia era, na verdade, uma trama "atemporal" e sem um espaço definido. Os jovens da cidade representavam a atual geração, com seus perfis rebeldes e engajados. Já personagens como Zico Rosado e Tibério Vilar lembravam os coronéis de antigamente, rancorosos, cheios de jagunços e conservadorismos. As fazendas Vilar e Rosado possuíam aspectos de engenhos do século XIX, assim como a farmácia de Seu Cazuza lembrava as clássicas boticas. Candelabros e castiçais muitas vezes substituíam lâmpadas e luminárias nos cenários para retratar um clima arcaico, e até mesmo mais sombrio. A arquitetura bole-bolense possuía um estilo bem variado, que coletava aspectos de várias cidades do Brasil, e até de outros países. Estilos góticos como gárgulas e monumentos de pedra com muitos detalhes, e carrancas esculpidas puderam ser percebidos no cenário. A casa de Aristóbulo possuía aspectos da arquitetura inglesa, enquanto a pensão de Risoleta tinha várias referências a cabarés, pin-ups, e outros elementos dos anos 1950.
Saramandaia
Informação geral
FormatoTelenovela
GêneroRomance
Drama
Suspense
Comédia
Fantasia
Realismo Mágico
Duração45 minutos (Terça, Quinta, Sexta)
20 minutos (Quarta)
Criador(es)Ricardo Linhares
Baseado emSaramandaia de Dias Gomes
País de origem Brasil
Idioma original(português brasileiro)
Produção
Diretor(es)Denise Saraceni
Fabrício Mamberti


Tema de abertura"Saramandaia" (Instrumental), Sérgio Saraceni, Rodrigo Shá, Zé Canuto & Tim Malik
Tema de encerramentoInstrumental
Exibição
Emissora de televisão originalBrasil Rede Globo
Formato de exibição1080i (HDTV)
Transmissão original24 de junho - 27 de setembro de 2013
N.º de capítulos 56
Telenovela 212

*T E L E N O V E L A*

Una telenovela es un género televisivo producido originalmente en varios países de América Latina, cuya principal característica es contar desde una perspectivamente básicamente melodramática una historia de amor a lo largo de varias decenas de capítulos (usualmente más de 100) y que casi siempre tiene un final.

Durante el trayecto de la misma, los personajes principales (un galán y una damita joven) sufren los embates de uno o varios villanos (generalmente una novia despechada, un madre celosa o un padre despótico), que se ve coronada con la felicidad en el último minuto del capítulo final, hasta el cual se sucede una innumerable cantidad de peripecias. Esencialmente de carácter sentimental, con intrigas, engaños y confusiones.

Con los años han ganado más acción e incorporado elementos de otros 'géneros' (como el policíaco, la comedia, el thriller e incluso la ciencia ficción).

El argumento base de la telenovela es el de la ascención social que, generalmente, se da por medio del matrimonio (aunque también ha habido muchas en que la protagonista luego de ser seducida y abandonada, logra revertir su penosa situación y triunfa a costa de mucho esfuerzo y dedicación - sirviendo así de ejemplo, sobre todo, para las amas de casa y las mujeres que hasta los años 80, eran el público fundamental de estas producciones; pero hace un par de décadas amplios segmentos masculinos consumen seriales de esta clase).

En la telenovela clásica, generalmente hay un amor imposible, un/a hijo/a abandonado/a (casi siempre un/a heredero/a de una abultada fortuna), y grandes secretos del pasado que, al revelarse, cambian el curso de la historia rectificando fatales errores e injusticias.

La telenovela moderna ha abortado temas tan polémicos y peliaguados como el cáncer, las drogas, la homosexualidad y el crimen. También, por su gran matiz prescriptivo, promueven sensibles cuestiones sociales.

Aunque muchos lo cuestionen, la telenovela se ha vuelto patrimonio de la cultura latinoamericana (sobre todo donde mayor sofisticación ha alcanzado, como en Brasil). Pero su finalidad básica no es educar, como algunos pretenden, ya que es un programa de neto entretenimiento y que surgió más por estímulo de las jaboneras que por una necesidad recreativa o cultural.

El género nació en la radio, específicamente en Cuba, donde salieron al aire los primeros seriados radiales.
Cuando nace la TV en América Latina, especialmente en Cuba y Brasil (otoño de 1950), el género es automáticamente importado al nuevo medio. La primera telenovela latinoamericana parece ser la brasileña Tu vida me pertenece (Sua vida me pertence, en port.), realizada por TV Tupi de São Paulo. Empezó el 21 de diciembre de ese año, con capítulos de 20 minutos y 3 veces por semana.

La cubana Senderos de amor, estrenada el 1ro de octubre de 1952, por CMQ-TV parece haber sido la segunda propuesta del género en el continente, a la cual siguió una estela de historias que para 1958 ya eran 15 por año, sólo en el antes mencionado Canal 6 (CMQ) .

Erróneamente, se da a México la paternidad de la telenovela. No es hasta el 9 de junio de 1958 que se emite, en vivo, por Telesistema Mexicano (TSM, Canal 4) Senda prohibida, de Fernanda Villeli, en Su Telenovela Colgate, diariamente a las 6.30 p.m.

Otras novelas que precedieron a Senda... fueron La criada de la granja (1954, Televisa, hoy Venevisión), Ante la ley (22 de agosto de 1955, Puerto Rico) ,La esquina (1955), escrita por Román Chalbaud, y transmitida por Radio Caracas Televisión y producida por Colgate-Palmolive,
El 0597 está ocupado es considerada la primera telenovela colombiana /1959/,Vila Faia primera telenovela portuguesa /RTP 1982/,
“Magdalena de la calle” primera telenovela paraguaya /1978/, Bar Cristal primera telenovela peruana /1959/,
1967 - CHILE: La chica del bastón , realizada por PROTAB, se convierte en la primera telenovela chilena,

Si bien son temáticamente parecidas a las soap operas de la televisión anglosajona, a diferencia de éstas, la telenovela latinoamericana tienen un número limitado de episodios, no pasando normalmente de alrededor de cien o pocos cientos y de una duración de aproximadamente seis meses a un año como máximo. En casos excepcionales su duración se puede extender a dos e incluso tres años, con la salvedad de las telenovelas de producción española, en las cuales la duración indefinida sí es lo habitual.Es también conocida como Tele-romance, llamada novela de TV o simplemente novela en Brasil, Tele-teatro o tira en Argentina, Culebrón (por su larga duración) en España y Venezuela, Seriado (por la cronología) en Colombia y Teleserie (porque la comedia o la acción es mayor al romance) en Chile y en zonas de Perú y Bolivia y comedia en Uruguay.

Telenovela es una palabra de origen castellano, especialmente del español hablado en Cuba, precursor de este género audiovisual que se inspiró en las radionovelas. El término es el resultado de la fusión de las palabras: tele (de televisión) y novela (el género literario romántico).

Telenovela é uma história de ficção desenvolvida para apresentação na televisão. Ela tem a característica de ser dividida em capítulos, em que o seguinte é a continuação do anterior. O sentido geral da trama é previsto inicialmente, mas o desenrolar e o desenlace não. Durante a exibição – que pode levar de seis a dez meses, em episódios diários –, novos rumos e personagens podem ser inseridos.Portugal é um grande produtor de telenovelas, onde se destacam as telenovelas produzidas pela TVI e da RTP, que já são exportadas para vários países e possuem uma qualidade estética e literária incrível. A primeira novela portuguesa foi Vila Faia da RTP/1982/.

Antes de cada capítulo de uma telenovela, é exibido um pequeno clipe audiovisual chamado abertura ou genérico contendo imagens relacionadas à temática da história; música de fundo; créditos de atores, diretores e autores da obra. Em alguns casos, esta abertura é exibida somente após o primeiro bloco da telenovela, ficando entre este primeiro bloco e o primeiro intervalo comercial. Trechos das aberturas também são exibidos como vinhetas de "estamos apresentado" e "voltamos a apresentar" no início e no fim dos intervalos comerciais e como encerramento, onde são exibidos créditos de produção como câmeras e produtores.

A ordem dos créditos exibidos numa abertura não é obrigatória e varia de acordo com cada produção, mas é comum que seja exibido primeiro o nome dos autores seguidos pelos protagonistas e antagonistas, núcleo central, apresentando (novos atores), atores convidados, crianças, participações especiais e por fim os colaboradores, os diretores, o diretor principal e o diretor de núcleo. O título da novela é comumente exibido no término da abertura, mas há também ocasiões em que é exibido tanto no início quanto no fim ou até mesmo somente no início ou no meio da abertura.

Já nos encerramentos, a ordem é: Elenco de apoio (atores com baixa participação nas novelas), autorização especial (geralmente vinda do SATED), equipe técnica (ordem variada), gerência de produção e, por último, marcas que anunciaram "merchandising" e a realização (logomarca, site da novela, ano de produção e razão social da emissora).

Em Portugal e países lusófonos de África as aberturas tem o nome de "Genérico" e possuem duração variada de 50 segundos à 1 minuto.

A palavra telenovela é uma palavra de origem castelhana, particularmente do espanhol falado em Cuba, país precursor desse gênero audiovisual que foi inspirado nas radionovelas. O vocábulo é fruto da fusão das palavras: tele (de televisão) e novela, que em espanhol é o mesmo que romance em português.

Devido a sua longa-duração, há quem aponte uma pretensa contradição em sua denominação, ao dizer que as telenovelas deveriam se chamar "telerromances". Porém, para a língua portuguesa, o gênero literário novela distingue-se do romance não pelo seu tamanho, mas pela forma como os eventos se sucedem na narrativa e pela abordagem folhetinesca da sua escrita.

A matriz original do termo mostrou ser forte a ponto de conseguir legitimidade em outros idiomas, como o russo, que preferia a palavra 'serial', para designar os folhetins audiovisuais.

A fala cotidiana em países como Brasil, Portugal e a própria Cuba, aceita a forma abreviada de 'novela' para chamar a obra audiovisual. Porém o termo "telenovela" é preferível a fim de distinguir a obra audiovisual da literária.