viernes, 10 de febrero de 2017

1960 O Outro telenovela brasileira 1987

O Outro é uma telenovela brasileira produzida e exibida pela Rede Globo no horário das 20h, de 23 de março a 10 de outubro de 1987, com 173 capítulos, substituindo Roda de Fogo e substituída por Mandala. Foi a 37ª "novela das oito" exibida pela emissora. Escrita por Aguinaldo Silva e dirigida por José de Abreu, Fred Confalonieri e Ignácio Coqueiro, tendo a direção geral ficado a cargo de Marcos PauloGonzaga BlotaRicardo Waddington e Del Rangel. A novela contou ainda com a colaboração de Ricardo Linhares e supervisão de Daniel Filho.


Produção

Para escrever O OutroAguinaldo Silva fez uso da literatura e do cinema, como o filme épico japonês Kagemusha, de Akira Kurosawa; o romance O Duplo, de Fiódor Dostoiévski; e o filme de ficção científica estadunidense O Segundo Rosto, de John Frankenheimer. Mas foi o filme noir O Terceiro Homem, de Carol Reed, a principal fonte de inspiração do autor.Aguinaldo convidou Ricardo Linhares para a colaboração do roteiro. Ricardo escrevia capítulos inteiros da novela, não importava a história que estava no capítulo, tanto a principal quanto as paralelas. Ele escrevia para todos os núcleos. Aguinaldo e Ricardo se conheceram na primeira oficina da Casa de Criação Janete Clair, criada em 1985 por Dias Gomes para elaborar e selecionar roteiros para as produções teledramatúrgicas da Rede Globo.Aguinaldo Silva homenageava a doutrina espírita com o personagem Denizard, que era espírita na novela. O nome verdadeiro de Allan Kardec, codificador dessa doutrina filosófico-religioso-científica, era Hypolite-Léon Denizard Rivail.Durante a produção de O Outro, houve acusações de que a novela seria uma releitura de Vidas Cruzadas, trama que Ivani Ribeiro escreveu para a Rede Excelsior em 1965 e que tinha uma história muito semelhante.

Escolha do elenco

Francisco Cuoco foi escolhido para interpretar os sósias Paulo Della Santa e Denizard de Mattos, o ator estava afastado havia três anos das novelas, desde o final de Eu Prometo.Para interpretar Glorinha da Abolição, a atriz Malu Mader adotou um visual desleixado, com o cabelo meio despenteado e sem maquiagem..Betty Faria seria Índia do Brasil, personagem que acabou ficando com Yoná Magalhães.A primeira cogitada para viver Laura foi Glória Menezes e depois Vera Fischer, ambas recusaram o papel. Natália do Valle foi escolhida, em ascensão na época devido ao sucesso de Cambalacho, no ano anterior. O nome da sua personagem seria Edith, depois se tornou Laura.Cláudia Abreu foi escalada para interpretar Zezinha ainda quando participava das gravações da novela Hipertensão e portanto apareceu simultaneamente nos primeiros capítulos de O Outro e nos últimos capítulos da novela das sete horas, onde sua personagem, Luzia, assassinada no início da novela, apareceu em flashbacks para o desfecho de sua trama. As então modelos Paula BurlamaquiNani Venâncio e Gisele Fraga participaram como concorrentes de Dedé, de Luma de Oliveira no concurso da modelo revelação de 1987, Garota do Pepino 87. Luma de Oliveira fez de sua personagem Dedé um grande sucesso. Tanto que estampou a capa da revista Playboy por duas vezes, quase seguidas: em setembro de 1987, durante a exibição da novela, e novamente, seis meses depois, em março de 1988. Um dos principais dubladores do Brasil, o já falecido Cleonir dos Santos, fez uma ponta nessa novela como o porteiro Abraão. Zilka Sallaberry chegou a ser confundida com uma cigana quando passou a integrar um grupo de ciganos, para viver a personagem Francesca.

Gravação

Algumas cenas de O Outro foram gravadas em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, na cidade cenográfica de Guaratiba, na Zona Oeste, que reproduzia ruas do bairro carioca. A novela também teve cenas gravadas na Argentina, quando Paulo Della Santa e Glorinha da Abolição fazem uma viagem romântica.O diretor da novela, Ricardo Waddington, também participou da trama como um jovem esquiador que paquera Glorinha, deixando Paulo com ciúmes.
Ainda nos capítulos iniciais da trama, Marcos Paulo foi substituído por Gonzaga Blota na direção de O Outro.O então diretor de núcleo do horário das 20 horas, Paulo Afonso Grisolli, não gostou das cenas gravadas pelo diretor Marcos Paulo, alegando falta de qualidade técnica e figurinos inadequados.Era comentário nos bastidores da novela que a má qualidade das cenas devia-se a má vontade da produção com Marcos Paulo, que na época alegou cansaço para sua saída.Porém, um mês depois, ele entrava para o elenco de Brega & Chique, como ator. Aguinaldo Silva chegou a criar um personagem especialmente para Marcos Paulo, mas que acabou sendo recusado por ele. O personagem, Gabriel, foi vivido por Herson Capri. Com a saída do diretor, as gravações foram suspensas. O próprio Paulo Afonso chegou a dirigir algumas cenas.O novo diretor escolhido por Paulo foi Gonzaga Blota, que refez todas as cenas.José Lewgoy também desentendeu-se com a produção da trama e acabou sendo afastado definitivamente pelo autor. Em consequência disso, seu personagem, o simpático Agostinho, morreu.
Logo no início das gravações, há uma cena em que Paulo Della Santa sonha estar enforcando um homem idêntico a ele. Para colocar o ator Francisco Cuoco contracenando com ele mesmo, foi cogitada o uso de uma máscara de borracha, feita a partir do rosto do ator, que seria vestida por algum figurante. a produção contratou uma equipe de São Paulo especializada em máscaras mortuárias que faria uma cabeça de acrílico com as feições de Francisco Cuoco, a partir de um molde de gesso colocado sobre o rosto do ator, porém o gesso ficou preso ao rosto do ator, pois havia se secado e também por causa da barba do ator que ficou presa ao gesso. Chegaram a sugerir até mesmo que fosse chamado um especialista do IML. Durante cinco horas, Francisco Cuoco ficou respirando por um canudinho no nariz, a máscara foi retirada com o auxílio de martelo e talhadeira. Segundo o ator, que se recorda da história com muito humor, sua barba, até hoje, tem falhas devido ao episódio. A cena do encontro dos personagens acabou sendo gravada de outro forma, primeiro gravou-se Cuoco vestido como Paulo, depois, como Denizard. A edição encarregou-se da montagem.Francisco Cuoco contou com o auxílio de um dublê nos primeiros capítulos, Victor Lopes. Os dois sósias moravam no mesmo local, a avenida Atlântica, mas nunca haviam se encontrado.





Enredo
A trama se desenrola entre os diferentes mundos de dois homens idênticos fisicamente. O empresário milionário Paulo Della Santa é um homem atormentado com a família e os negócios em crise. A esposa, Laura, luta para manter o casamento, apesar da torcida contra de Marília e Pedro Ernesto, filhos de Paulo.
O negociante Denizard de Mattos, dono de um ferro-velho, é uma figura simples, do povo. Viúvo, pai da adolescente Zezinha, ele mantém um caso amoroso com a esfuziante Índia do Brasil, sua secretária.
Paulo vive sem saber que tem um sósia, Denizard de Mattos, e, por acaso, ambos se encontram no banheiro de um posto de gasolina, momentos antes de o lugar explodir e incendiar-se. Resgatado no lugar de Paulo e confundido com ele, Denizard acaba por tomar o lugar do empresário e, mesmo depois que seu segredo é descoberto, a farsa é mantida por interesse dos adversários que desejavam tomar o poder de seu sósia. Entretanto, aproveitando-se da troca de identidade, Paulo decide lutar para retornar e retomar seu lugar de direito.
Paulo, desaparecido, é dado como morto, e Denizard, com amnésia, ocupa o seu lugar ante a família e os negócios, sem que ninguém desconfie de sua verdadeira identidade. De um lado está a família de Denizard, preocupada com o seu sumiço; do outro, está a família de Paulo, tentando reintegrar um homem sem memória ao convívio de todos.
Mas a troca de identidade dos sósias não é segredo para a hippie Glorinha da Abolição, uma jovem à procura do pai e de suas origens, e que já foi apaixonada por Paulo Della SPrestes
Elenco
Ator/AtrizPersonagem
Francisco CuocoPaulo Della Santa
Denizard de Mattos
Natália do ValleLaura Della Santa
Malu MaderGlorinha da Abolição
Yoná MagalhãesÍndia do Brasil
Beth GoulartMarília Della Santa
Cláudia RaiaEdwiges
Cláudia AbreuMaria José de Mattos (Zezinha)
Ísis de OliveiraDodô
Luma de OliveiraDedé
Ilva NiñoBelmira
Herson CapriGabriel
Miguel FalabellaJoão Silvério
Cleyde BlotaJurema
Marcos FrotaPedro Ernesto Della Santa
José LewgoyAgostinho Della Santa
Eva TodorLiúba
Wanda KosmoYolanda
Arlete SallesVilma
Fernando AlmeidaLico
Cristina GalvãoCida
Rosane GofmanMonalisa
Flávio GalvãoBenjamin
Elaine CristinaIvete
Jonas MelloCordeiro de Deus
Ewerton de CastroVidigal
Stepan NercessianDelegado Barbosão
José de AbreuGenésio
Tonico PereiraNininho Americano
Lutero LuizDemerval Parente
Eliana OvalleAlzira
Antônio PompeoBatista
Augusto OlympioCavaquinho
Milton RodriguesGato
Melise MaiaSelma
Anselmo LyraJúnior
Carolina MouraBianca
Cláudio FerrárioBaixinho
Valter SantosMelo Mendonça
Serginho GroismannZé Bolacha
Cleonir dos SantosAbraão
Adelaide PaleteMadalena
Josias de AlmeidaOlegário
Luís RobertoZé Trovão
Marina LiraLisete
Fernando JoséLuís Carlos Prestes

Participações especiais

Ator/AtrizPersonagem
Zilka SalaberryFrancesca
Paula BurlamaquiZulmira
Leonardo JoséEduardo
Emiliano QueirozDelegado Antenor
Germano FilhoDudu
Leda BorbaTereza Batista
Ricardo WaddingtonMark Isham
Nani VenâncioAna Raio
Gisele FragaClotilde
Augusto XavierRonald Figueiredo
Paulo FigueiredoHércules
O Outro
Informação geral
FormatoTelenovela
GêneroDrama
Romance
Comédia
Suspense
Realismo mágico
Duração55 minutos aproximadamente
Criador(es)Aguinaldo Silva
País de origem Brasil
Idioma original(português brasileiro)
Produção
Diretor(es)Fred Confalonieri
Ingnácio Coqueiro
José de Abreu
Marcos Paulo
Gonzaga Blota
Ricardo Waddington
Del Rangel
Produtor(es)Paulo Afonso Grisolli
Tema de abertura"Flores em Você", Ira!
Exibição
Emissora de televisão originalRede Globo
Formato de exibição480i (SDTV)
Transmissão original23 de março de 1987 – 10 de outubro de 1987
N.º de episódios173

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*T E L E N O V E L A*

Una telenovela es un género televisivo producido originalmente en varios países de América Latina, cuya principal característica es contar desde una perspectivamente básicamente melodramática una historia de amor a lo largo de varias decenas de capítulos (usualmente más de 100) y que casi siempre tiene un final.

Durante el trayecto de la misma, los personajes principales (un galán y una damita joven) sufren los embates de uno o varios villanos (generalmente una novia despechada, un madre celosa o un padre despótico), que se ve coronada con la felicidad en el último minuto del capítulo final, hasta el cual se sucede una innumerable cantidad de peripecias. Esencialmente de carácter sentimental, con intrigas, engaños y confusiones.

Con los años han ganado más acción e incorporado elementos de otros 'géneros' (como el policíaco, la comedia, el thriller e incluso la ciencia ficción).

El argumento base de la telenovela es el de la ascención social que, generalmente, se da por medio del matrimonio (aunque también ha habido muchas en que la protagonista luego de ser seducida y abandonada, logra revertir su penosa situación y triunfa a costa de mucho esfuerzo y dedicación - sirviendo así de ejemplo, sobre todo, para las amas de casa y las mujeres que hasta los años 80, eran el público fundamental de estas producciones; pero hace un par de décadas amplios segmentos masculinos consumen seriales de esta clase).

En la telenovela clásica, generalmente hay un amor imposible, un/a hijo/a abandonado/a (casi siempre un/a heredero/a de una abultada fortuna), y grandes secretos del pasado que, al revelarse, cambian el curso de la historia rectificando fatales errores e injusticias.

La telenovela moderna ha abortado temas tan polémicos y peliaguados como el cáncer, las drogas, la homosexualidad y el crimen. También, por su gran matiz prescriptivo, promueven sensibles cuestiones sociales.

Aunque muchos lo cuestionen, la telenovela se ha vuelto patrimonio de la cultura latinoamericana (sobre todo donde mayor sofisticación ha alcanzado, como en Brasil). Pero su finalidad básica no es educar, como algunos pretenden, ya que es un programa de neto entretenimiento y que surgió más por estímulo de las jaboneras que por una necesidad recreativa o cultural.

El género nació en la radio, específicamente en Cuba, donde salieron al aire los primeros seriados radiales.
Cuando nace la TV en América Latina, especialmente en Cuba y Brasil (otoño de 1950), el género es automáticamente importado al nuevo medio. La primera telenovela latinoamericana parece ser la brasileña Tu vida me pertenece (Sua vida me pertence, en port.), realizada por TV Tupi de São Paulo. Empezó el 21 de diciembre de ese año, con capítulos de 20 minutos y 3 veces por semana.

La cubana Senderos de amor, estrenada el 1ro de octubre de 1952, por CMQ-TV parece haber sido la segunda propuesta del género en el continente, a la cual siguió una estela de historias que para 1958 ya eran 15 por año, sólo en el antes mencionado Canal 6 (CMQ) .

Erróneamente, se da a México la paternidad de la telenovela. No es hasta el 9 de junio de 1958 que se emite, en vivo, por Telesistema Mexicano (TSM, Canal 4) Senda prohibida, de Fernanda Villeli, en Su Telenovela Colgate, diariamente a las 6.30 p.m.

Otras novelas que precedieron a Senda... fueron La criada de la granja (1954, Televisa, hoy Venevisión), Ante la ley (22 de agosto de 1955, Puerto Rico) ,La esquina (1955), escrita por Román Chalbaud, y transmitida por Radio Caracas Televisión y producida por Colgate-Palmolive,
El 0597 está ocupado es considerada la primera telenovela colombiana /1959/,Vila Faia primera telenovela portuguesa /RTP 1982/,
“Magdalena de la calle” primera telenovela paraguaya /1978/, Bar Cristal primera telenovela peruana /1959/,
1967 - CHILE: La chica del bastón , realizada por PROTAB, se convierte en la primera telenovela chilena,

Si bien son temáticamente parecidas a las soap operas de la televisión anglosajona, a diferencia de éstas, la telenovela latinoamericana tienen un número limitado de episodios, no pasando normalmente de alrededor de cien o pocos cientos y de una duración de aproximadamente seis meses a un año como máximo. En casos excepcionales su duración se puede extender a dos e incluso tres años, con la salvedad de las telenovelas de producción española, en las cuales la duración indefinida sí es lo habitual.Es también conocida como Tele-romance, llamada novela de TV o simplemente novela en Brasil, Tele-teatro o tira en Argentina, Culebrón (por su larga duración) en España y Venezuela, Seriado (por la cronología) en Colombia y Teleserie (porque la comedia o la acción es mayor al romance) en Chile y en zonas de Perú y Bolivia y comedia en Uruguay.

Telenovela es una palabra de origen castellano, especialmente del español hablado en Cuba, precursor de este género audiovisual que se inspiró en las radionovelas. El término es el resultado de la fusión de las palabras: tele (de televisión) y novela (el género literario romántico).

Telenovela é uma história de ficção desenvolvida para apresentação na televisão. Ela tem a característica de ser dividida em capítulos, em que o seguinte é a continuação do anterior. O sentido geral da trama é previsto inicialmente, mas o desenrolar e o desenlace não. Durante a exibição – que pode levar de seis a dez meses, em episódios diários –, novos rumos e personagens podem ser inseridos.Portugal é um grande produtor de telenovelas, onde se destacam as telenovelas produzidas pela TVI e da RTP, que já são exportadas para vários países e possuem uma qualidade estética e literária incrível. A primeira novela portuguesa foi Vila Faia da RTP/1982/.

Antes de cada capítulo de uma telenovela, é exibido um pequeno clipe audiovisual chamado abertura ou genérico contendo imagens relacionadas à temática da história; música de fundo; créditos de atores, diretores e autores da obra. Em alguns casos, esta abertura é exibida somente após o primeiro bloco da telenovela, ficando entre este primeiro bloco e o primeiro intervalo comercial. Trechos das aberturas também são exibidos como vinhetas de "estamos apresentado" e "voltamos a apresentar" no início e no fim dos intervalos comerciais e como encerramento, onde são exibidos créditos de produção como câmeras e produtores.

A ordem dos créditos exibidos numa abertura não é obrigatória e varia de acordo com cada produção, mas é comum que seja exibido primeiro o nome dos autores seguidos pelos protagonistas e antagonistas, núcleo central, apresentando (novos atores), atores convidados, crianças, participações especiais e por fim os colaboradores, os diretores, o diretor principal e o diretor de núcleo. O título da novela é comumente exibido no término da abertura, mas há também ocasiões em que é exibido tanto no início quanto no fim ou até mesmo somente no início ou no meio da abertura.

Já nos encerramentos, a ordem é: Elenco de apoio (atores com baixa participação nas novelas), autorização especial (geralmente vinda do SATED), equipe técnica (ordem variada), gerência de produção e, por último, marcas que anunciaram "merchandising" e a realização (logomarca, site da novela, ano de produção e razão social da emissora).

Em Portugal e países lusófonos de África as aberturas tem o nome de "Genérico" e possuem duração variada de 50 segundos à 1 minuto.

A palavra telenovela é uma palavra de origem castelhana, particularmente do espanhol falado em Cuba, país precursor desse gênero audiovisual que foi inspirado nas radionovelas. O vocábulo é fruto da fusão das palavras: tele (de televisão) e novela, que em espanhol é o mesmo que romance em português.

Devido a sua longa-duração, há quem aponte uma pretensa contradição em sua denominação, ao dizer que as telenovelas deveriam se chamar "telerromances". Porém, para a língua portuguesa, o gênero literário novela distingue-se do romance não pelo seu tamanho, mas pela forma como os eventos se sucedem na narrativa e pela abordagem folhetinesca da sua escrita.

A matriz original do termo mostrou ser forte a ponto de conseguir legitimidade em outros idiomas, como o russo, que preferia a palavra 'serial', para designar os folhetins audiovisuais.

A fala cotidiana em países como Brasil, Portugal e a própria Cuba, aceita a forma abreviada de 'novela' para chamar a obra audiovisual. Porém o termo "telenovela" é preferível a fim de distinguir a obra audiovisual da literária.