jueves, 6 de abril de 2017

1980 💛Passo dos Ventos telenovela brasileira 1968/1969

Passo dos Ventos é uma telenovela brasileira, produzida e exibida pela Rede Globo no horário das 20 horas, entre 26 de junho de 1968 a 14 de janeiro de 1969, em 177 capítulos. Foi a  "novela das oito" exibida pela emissora, substituindo Sangue e Areia no horário, e sendo substituída por Rosa Rebelde - ambas também escritas por Clair, que continuaria a ser a responsável por todas as telenovelas do horário até 1972, com Selva de Pedra.
Escrita integralmente por Janete Clair, e sendo dirigida por Régis Cardoso



O título da telenovelaPasso dos Ventos, é uma referência à área da América Central onde fica o Haiti, uma sugestão do cartunista BorjaloA gata de vison, telenovela das dez da Rede Globo, estreou no mesmo dia que Passo dos Ventos e representou um experimento da emissora: Enquanto a "novela das oito" trazia como protagonistas os atores Carlos Alberto e Glória Menezes, Tarcísio Meira e Yoná Magalhães, seus costumeiros pares, protagonizavam a "novela das dez".
Sinopse
No Haiti, Vivian Chevalier herda enorme fortuna cobiçada por um grupo de inescrupulosos. André Cristophe, um nobre falido, lhe propõe segurança em troca de casamento. A partir de então, a moça passa a viver atormentada pela memória da falecida esposa do marido e pelo ódio que André sente por seu pai, Jerome Chevalier.
Quando a trama começa, Vivian está retornando ao Haiti a convite do Capitão Gervilén, antigo sócio de seu pai. Ela planeja conseguir um emprego e começar vida nova, mas, ao encontrar-se com o capitão, descobre suas intenções. Gervilén explica à jovem que pretende refazer a sociedade outrora formada por ele, Jerome e Nathaniel Cristophe. Mas, para isso, ela precisa casar-se com André, filho do Capitão Cristophe, que trabalha em sua companhia de navegação. A princípio, ambos se recusam a aceitar a proposta. Mas, quando Gervilén sofre um atentado que o deixa à beira da morte, Vivian e André sentem-se na obrigação de atender este último desejo.
Lien, esposa de Gervilén, Bárbara, mãe de André, e Hanna, sua irmã, tentam impedir o casamento, uma vez que aquela união vai contra seus interesses, mas a cerimônia acontece mesmo assim.
Mesmo casados, André e Vivian se mantêm distantes um do outro. Ele não esconde sua adoração pela falecida esposa, Rosana. Além disso, o rancor que guarda em relação a Jerome – responsável pela morte de seu pai – dificulta ainda mais a aproximação dos dois. As mulheres da família Cristophe também fazem da vida de Vivian um inferno, evocando, sempre que possível, a figura da primeira esposa do comandante.
Vivian se ofende com tamanha devoção do marido por outra mulher, mas se sente incapaz de lutar contra aquilo. A veneração exagerada de André e sua família à falecida aos poucos leva Vivian à loucura.
Rosana, no entanto, não está morta. Ela simulou seu suicídio e fugiu com o pintor René Antoine. Com ajuda de um cúmplice, o marinheiro Dubois, o casal se mudou para Porto da Paz. René, no entanto, não suportou Rosana por mais do que alguns meses e a abandonou. Ela então passou a ganhar a vida como dançarina no cabaré da cidade, se apresentando todas as noites com o nome de Carmencita.
Lien fica sabendo da verdade sobre Rosana por meio de Dubois, antigo funcionário da empresa de seu marido. E, ao longo da trama, usa a informação para chantagear Vivian, que teme perder André caso ele descubra que a esposa ainda está viva. Quando Rosana passa a representar uma ameaça aos planos de Lien, a dançarina é assassinada por Dubois. Em seguida, para continuar a exercer seu domínio sobre Vivian, Lien ordena ao marinheiro que traga Simone – a irmã de Rosana – para Porto Príncipe, e convence a moça a assumir o lugar da “falecida” esposa de André.

Elenco
GLÓRIA MENEZES – Vivian Chevalier
CARLOS ALBERTO – André Cristophe
ISABELLA CAMPOS – Rosana Cristophe (Carmencita) / Simone
ARY FONTOURA – Nathaniel Cristophe
GLAUCE ROCHA – Bárbara Cristophe
ÁLVARO AGUIAR – Jerome Chevalier
ANA ARIEL- Claudete Ledoux
HENRIQUE CÉSAR – Capitão Frederic Gervilén
THERESA AMAYO – Lien Gervilén
RÚBENS DE FALCO – René Antoine
MÁRIO LAGO – Jean Dubois
DJENANE MACHADO – Hannah
JORGE COUTINHO – Bienaire
RUTH DE SOUZA – Mãe Tuiá
PAULO ARAÚJO – Marcel
ÊNIO SANTOS – Padre François
ROGÉRIO FRÓES – Piérre
JAIR DELLAMARE – Gérard
AIZITA NASCIMENTO – Constance

A Globo continuava investindo em tramas de época com produção extravagante.
Passo dos Ventos se promovia com o fato de ter cenas feitas no Haiti e com a troca de casais: enquanto Glória Menezes e Carlos Alberto atuavam nesta novela, Tarcísio Meira e Yoná Magalhães estrelavam, simultaneamente, A Gata de Vison, a trama das 20 horas.
Essa troca não deu certo. O público rejeitou as duas novelas, mais por conta do excesso de fantasia das tramas do que pela troca dos casais. E os pares voltaram a atuar juntos em seguida: Tarcísio e Glória em Rosa Rebelde, e Carlos Alberto e Yoná em A Ponte dos Suspiros.
Durante a novela, o ator Mário Lago foi preso por motivos políticos. Como a sua liberdade demorou para sair, e seu personagem precisava aparecer para dar continuidade na trama, o próprio diretor Régis Cardoso assumiu o personagem numa cena, aparecendo de costas.
Primeira novela da atriz Djenane Machado na Globo, substituindo uma outra que não adequou-se ao papel.
Passo dos Ventos provocou polêmica ao exibir cenas de namoro interracial entre os personagens interpretados por Djenane Machado e Jorge Coutinho. Janete Clair sentiu nas ruas e nas cartas que o público lhe enviava o repúdio ao envolvimento entre os personagens Hannah e Bienaire. Nas cartas, os telespectadores protestavam contra o que classificavam de um “amor absurdo”.
O título da novela foi dado por Borjalo (Mauro Borja Lopes, caricaturista da Globo na época), ao examinar um antigo mapa da América Central.
Na trama, Passo dos Ventos é o nome do rochedo, próximo a casa dos Gervilén, onde André (Carlos Alberto) costumava levar Rosana para ver o mar. O local foi nomeado pela própria Rosana em homenagem ao canal do Passa-Vento que a personagem, vindo de Cuba, precisou atravessar para chegar ao Haiti. Fonte: site Memória Globo.
A atriz Isabella Campos viveu uma personagem chamada Rosana que, na trama, é assassinada e uma irmã, de nome Simone, assume seu lugar.
A autora Janete Clair usou uma situação semelhante em sua novela Selva de Pedra (1972), em que Simone (Regina Duarte), dada como morta, assume a identidade de uma irmã, chamada Rosana.
Rede Globo

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*T E L E N O V E L A*

Una telenovela es un género televisivo producido originalmente en varios países de América Latina, cuya principal característica es contar desde una perspectivamente básicamente melodramática una historia de amor a lo largo de varias decenas de capítulos (usualmente más de 100) y que casi siempre tiene un final.

Durante el trayecto de la misma, los personajes principales (un galán y una damita joven) sufren los embates de uno o varios villanos (generalmente una novia despechada, un madre celosa o un padre despótico), que se ve coronada con la felicidad en el último minuto del capítulo final, hasta el cual se sucede una innumerable cantidad de peripecias. Esencialmente de carácter sentimental, con intrigas, engaños y confusiones.

Con los años han ganado más acción e incorporado elementos de otros 'géneros' (como el policíaco, la comedia, el thriller e incluso la ciencia ficción).

El argumento base de la telenovela es el de la ascención social que, generalmente, se da por medio del matrimonio (aunque también ha habido muchas en que la protagonista luego de ser seducida y abandonada, logra revertir su penosa situación y triunfa a costa de mucho esfuerzo y dedicación - sirviendo así de ejemplo, sobre todo, para las amas de casa y las mujeres que hasta los años 80, eran el público fundamental de estas producciones; pero hace un par de décadas amplios segmentos masculinos consumen seriales de esta clase).

En la telenovela clásica, generalmente hay un amor imposible, un/a hijo/a abandonado/a (casi siempre un/a heredero/a de una abultada fortuna), y grandes secretos del pasado que, al revelarse, cambian el curso de la historia rectificando fatales errores e injusticias.

La telenovela moderna ha abortado temas tan polémicos y peliaguados como el cáncer, las drogas, la homosexualidad y el crimen. También, por su gran matiz prescriptivo, promueven sensibles cuestiones sociales.

Aunque muchos lo cuestionen, la telenovela se ha vuelto patrimonio de la cultura latinoamericana (sobre todo donde mayor sofisticación ha alcanzado, como en Brasil). Pero su finalidad básica no es educar, como algunos pretenden, ya que es un programa de neto entretenimiento y que surgió más por estímulo de las jaboneras que por una necesidad recreativa o cultural.

El género nació en la radio, específicamente en Cuba, donde salieron al aire los primeros seriados radiales.
Cuando nace la TV en América Latina, especialmente en Cuba y Brasil (otoño de 1950), el género es automáticamente importado al nuevo medio. La primera telenovela latinoamericana parece ser la brasileña Tu vida me pertenece (Sua vida me pertence, en port.), realizada por TV Tupi de São Paulo. Empezó el 21 de diciembre de ese año, con capítulos de 20 minutos y 3 veces por semana.

La cubana Senderos de amor, estrenada el 1ro de octubre de 1952, por CMQ-TV parece haber sido la segunda propuesta del género en el continente, a la cual siguió una estela de historias que para 1958 ya eran 15 por año, sólo en el antes mencionado Canal 6 (CMQ) .

Erróneamente, se da a México la paternidad de la telenovela. No es hasta el 9 de junio de 1958 que se emite, en vivo, por Telesistema Mexicano (TSM, Canal 4) Senda prohibida, de Fernanda Villeli, en Su Telenovela Colgate, diariamente a las 6.30 p.m.

Otras novelas que precedieron a Senda... fueron La criada de la granja (1954, Televisa, hoy Venevisión), Ante la ley (22 de agosto de 1955, Puerto Rico) ,La esquina (1955), escrita por Román Chalbaud, y transmitida por Radio Caracas Televisión y producida por Colgate-Palmolive,
El 0597 está ocupado es considerada la primera telenovela colombiana /1959/,Vila Faia primera telenovela portuguesa /RTP 1982/,
“Magdalena de la calle” primera telenovela paraguaya /1978/, Bar Cristal primera telenovela peruana /1959/,
1967 - CHILE: La chica del bastón , realizada por PROTAB, se convierte en la primera telenovela chilena,

Si bien son temáticamente parecidas a las soap operas de la televisión anglosajona, a diferencia de éstas, la telenovela latinoamericana tienen un número limitado de episodios, no pasando normalmente de alrededor de cien o pocos cientos y de una duración de aproximadamente seis meses a un año como máximo. En casos excepcionales su duración se puede extender a dos e incluso tres años, con la salvedad de las telenovelas de producción española, en las cuales la duración indefinida sí es lo habitual.Es también conocida como Tele-romance, llamada novela de TV o simplemente novela en Brasil, Tele-teatro o tira en Argentina, Culebrón (por su larga duración) en España y Venezuela, Seriado (por la cronología) en Colombia y Teleserie (porque la comedia o la acción es mayor al romance) en Chile y en zonas de Perú y Bolivia y comedia en Uruguay.

Telenovela es una palabra de origen castellano, especialmente del español hablado en Cuba, precursor de este género audiovisual que se inspiró en las radionovelas. El término es el resultado de la fusión de las palabras: tele (de televisión) y novela (el género literario romántico).

Telenovela é uma história de ficção desenvolvida para apresentação na televisão. Ela tem a característica de ser dividida em capítulos, em que o seguinte é a continuação do anterior. O sentido geral da trama é previsto inicialmente, mas o desenrolar e o desenlace não. Durante a exibição – que pode levar de seis a dez meses, em episódios diários –, novos rumos e personagens podem ser inseridos.Portugal é um grande produtor de telenovelas, onde se destacam as telenovelas produzidas pela TVI e da RTP, que já são exportadas para vários países e possuem uma qualidade estética e literária incrível. A primeira novela portuguesa foi Vila Faia da RTP/1982/.

Antes de cada capítulo de uma telenovela, é exibido um pequeno clipe audiovisual chamado abertura ou genérico contendo imagens relacionadas à temática da história; música de fundo; créditos de atores, diretores e autores da obra. Em alguns casos, esta abertura é exibida somente após o primeiro bloco da telenovela, ficando entre este primeiro bloco e o primeiro intervalo comercial. Trechos das aberturas também são exibidos como vinhetas de "estamos apresentado" e "voltamos a apresentar" no início e no fim dos intervalos comerciais e como encerramento, onde são exibidos créditos de produção como câmeras e produtores.

A ordem dos créditos exibidos numa abertura não é obrigatória e varia de acordo com cada produção, mas é comum que seja exibido primeiro o nome dos autores seguidos pelos protagonistas e antagonistas, núcleo central, apresentando (novos atores), atores convidados, crianças, participações especiais e por fim os colaboradores, os diretores, o diretor principal e o diretor de núcleo. O título da novela é comumente exibido no término da abertura, mas há também ocasiões em que é exibido tanto no início quanto no fim ou até mesmo somente no início ou no meio da abertura.

Já nos encerramentos, a ordem é: Elenco de apoio (atores com baixa participação nas novelas), autorização especial (geralmente vinda do SATED), equipe técnica (ordem variada), gerência de produção e, por último, marcas que anunciaram "merchandising" e a realização (logomarca, site da novela, ano de produção e razão social da emissora).

Em Portugal e países lusófonos de África as aberturas tem o nome de "Genérico" e possuem duração variada de 50 segundos à 1 minuto.

A palavra telenovela é uma palavra de origem castelhana, particularmente do espanhol falado em Cuba, país precursor desse gênero audiovisual que foi inspirado nas radionovelas. O vocábulo é fruto da fusão das palavras: tele (de televisão) e novela, que em espanhol é o mesmo que romance em português.

Devido a sua longa-duração, há quem aponte uma pretensa contradição em sua denominação, ao dizer que as telenovelas deveriam se chamar "telerromances". Porém, para a língua portuguesa, o gênero literário novela distingue-se do romance não pelo seu tamanho, mas pela forma como os eventos se sucedem na narrativa e pela abordagem folhetinesca da sua escrita.

A matriz original do termo mostrou ser forte a ponto de conseguir legitimidade em outros idiomas, como o russo, que preferia a palavra 'serial', para designar os folhetins audiovisuais.

A fala cotidiana em países como Brasil, Portugal e a própria Cuba, aceita a forma abreviada de 'novela' para chamar a obra audiovisual. Porém o termo "telenovela" é preferível a fim de distinguir a obra audiovisual da literária.